Angústia
Aqui neste quarto nu
sinto-me um mundo de angústias
Lá fora os pássaros cantam
livremente
e a natureza é uma festa
Quantos sóis e quantas luas já
passei
Quantos véus já desvendei
Aqui sou um ponto
a explodir de medos ancestrais
Quem fui e quem serei
não saberei jamais
É tudo vida, Alda. Os mares de angústia e o sol lá fora, as inquietações e a alegria dos pássaros. Há sempre um contraponto que nos equilibra. E talvez nem faça muita falta saber quem somos ou seremos. Vamos de braços abertos sobre uma linha, um pé depois do outro. A equilibrar.
ResponderEliminarBFS:)
A vida é assim com encantos e tristezas. Nesta altura da vida em que o tempo está cada vez mais limitado e com tanta coisa ainda por fazer. Existe uma angustia só de pensar que não temos aquilo que gostaríamos de ter,que os nossos objectivos ainda não foram totalmente alcançados,deixa-nos apreensivos porque não vemos soluções para traçar novos caminhos.
ResponderEliminarResta- nos apoiar os familiares ou vice-versa.
É o vazio, o desnorte causado pela falta de sentido... É ancestral, sim. Quem nunca a sentiu?
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