Ecos da existência III


A graça e a beleza da carriça
num ramo pousada
dissolve-se num voo


         

             *



Gaivotas pousadas na areia
agitam-se ao menor ruído
voam e revoam cinzas e brancos




             *



Na vida nada é permanente
rios de inconstantes
feitos corrente



Comentários

  1. tão pequenina a carriça. E voa. Quem sabe os pardais que vi um destes dias se chamem carriças.

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  2. São realmente ecos da existência todos estes pormenores que a natureza tem.

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  3. A beleza é efémera como a vida. Mas não deixa de nos tocar e interpelar. Dá sentido à vida.

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