Chaves à beira Tâmega
Foto. Alda Carvalho Atravesso a ponte levadiça e transporto em direcção ao rio a minha liberdade Respiro profundamente rio e montanha a purificar-me o ar junto o piar dos pássaros e o canto das cigarras Contemplo as pontes as antigas e as modernas as confluências felizes O som de um acordeão corta o silêncio inicial Aqui se misturam variadas gentes emigrantes de todos os quadrantes atraídos pelo rio como um íman O global a tocar o local a transformar e a transformar-se o cruzar de gentes a desenhar uma nova essência O rio como o lugar sempre aqui a fluir dentro de si e os reflexos das coisas paradas ou em movimento Felizes as cidades que têm um rio dentro