Foto: Alda Carvalho os meus poemas são pedaços de vida entrecruzados no nada são palavras com sentido ou vazias à espera de serem preenchidas por alguém são pedacinhos do mundo dispostos à minha maneira mas não são de ninguém porque eu sou uma e várias ao mesmo tempo o que me inspira é poeira no espaço transportada pelo vento que agarro de muitas formas muitas cores muitos sentires muitos sabores tão iguais e tão diferentes aos de outras gentes sinto assim o Universo a escorrer através de mim * Do meu livro “Sopros de Alma”, 2011, Editorial Minerva
O antigo sonho de voar, de ver as coisas de uma outra perspetiva, mais abrangente, mais compreensiva. Estar acima das pequenas minudências, sentir-se para lá de humano, cruzar os céus leve como uma pena, elevando-se em corpo e pensamento. Poema e fotografia, em uníssono, tranportam-nos ao desejo desse sentir.
ResponderEliminartão bonito este poema. E a foto a emoldurar.
ResponderEliminarBFS
Gostei! Um haiku português
ResponderEliminar⁷Suave como uma pena, simples como o azul do céu, indo longe como o pássaro voando. Gostei
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