Pela cumeada do Alvão

Foto: Alda Carvalho





pela cumeada do Alvão

numa luminosidade estonteante

refulgem  giestas virginais

urzes e tojos floridos

mistérios de um manto colorido

a cobrir a serra  embevecido


fragas  cascatas e abismos  sempre à espreita

dilaceram o manto de mil cambiantes tecido


paisagens tão perigosas quanto belas

em que o deslumbramento e o medo

de mãos dadas nos atravessam

tomando de assalto todos os sentidos

e prestes a cair de joelhos

sentimo-nos agradecidos

 



Comentários

  1. Que belo hino a essa natureza magnífica. O teu poema transporta-nos num carrossel de cor e deslumbramento. Quero lá ir!

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