Guggenheim de Bilbao


 

Foto: Alda Carvalho



O sol acaricia

suas escamas douradas

que definem seu rosto

seu dorso  seu torso

que é barco

castelo medievo

armadura guerreira

 

dominando o espaço variável

torres torturadas

a ampliar limites

a romper amarras

 

as tonalidades cambiam

com o tempo e o movimento

a arte está fora e dentro

arte que nos leva e nos eleva

 

 

 


 
                                                                                 

Comentários

  1. bea20 de novembro de 2021 às 08:16

    Desconheço, mas a tua experiência entornada em tão belas palavras, amplia-nos curiosidade.
    BFS, prosa.

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  2. anamarcotrim15 de dezembro de 2021 às 01:30

    O poema tem um dinamismo de imagens e palavras descritivas muito rico. Percebemos muito bem essa beleza exterior do museu, olhando a fotografia e escutando o poema. Sim, fico com vontade de ir a Bilbao vê-lo. Está a nascer um outro em Abu Dahbi.

    ResponderEliminar

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