Crianças II *

Porque será que uma criança
sempre nos enternece
faz o sorriso aflorar aos olhos
e doura as coisas de uma luz
intensa e bela que apetece
na luz perdida da minha infância
procuro a essência
dos caminhos percorridos
e jamais esquecidos
brincadeiras de outrora
com enorme euforia
como o salto à corda
o jogo das escondidas
o jogo da péla
o jogo da berlinda
o amar e ser amado
como necessidade infinda
memórias douradas
resplandecidas
por outras crianças
e resgatadas
pela criança que fui
e sou ainda
* dedico este poema aos meus netos e em especial ao meu neto Alexandre que faz hoje anos
És tu essa menina confiante? Tem o teu olhar e expressão. E um corte de cabelo bastante parecido com as minhas "garçonnes". Sobre as crianças, Pessoa tem absoluta razão, "são o melhor do mundo". E esta observação não requer acrescentos ou adendas.
ResponderEliminarGostei também da dedicatória ao neto Alexandre. Que haja muitos aniversários e cheguem todos em boa harmonia familiar. Que o resto ele há-de prover.
Bom Fim de Semana, Alda
Que lindo! Tão harmonioso, tão profundo e ao mesmo tempo simples e puro como uma criança. Obrigada
ResponderEliminarLindíssimo !!!
ResponderEliminarCrianças: Filhos: Netos. Lágrimas nos olhos. De AMOR, do mais puro amor.
Miúda linda, de tez morena e olhar decidido. Ainda bem que continuaste sempre assim e a olhar em frente. Os teus netos orgulhar-se-ão desse porte.
ResponderEliminar«Mas o melhor do mundo são as crianças »( Pessoa ) .Também por isso é vital mantermos a criança que há em nós. Pois «quem não receber o reino de Deus como uma criança, não entrará nele» (Marcos 10, 13-16).
ResponderEliminarBelíssimo e profundo poema, bem ilustrado por cativante, firme e sonhadora retratada.
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