Janelas III
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| Foto: Alda Carvalho |
Janelas são frestas para o
passado
janelas são lentes para o
futuro
janelas são no presente
aberturas para o outro
encontros com a vida
Janelas abertas ou
fechadas
mas janelas
não muralhas cerradas
Caminhar
Foto: Alda Carvalho Caminhar respirar a frescura da manhã ou a suavidade cálida do entardecer os pés traçando o caminho sentindo a aspereza da pedra ou o fofo da relva em cada passada seja ela lenta ou apressada o seu ressoar em todo o ser é uma massagem energética e íntima não só ao corpo mas também à alma em reverência à paisagem
Passado e Futuro: Um já foi e o outro ninguém sabe.
ResponderEliminarEscolho o PRESENTE, sempre, sempre de janelas abertas !!!
De cada vez que conhecemos alguém abre-se uma janela única, de paisagem variada. Há constância de janelas que se abrem, entreabrem, que apenas elevam a persiana em divisões que cheiram a mofo e a guardado, que não se abrem e oferecem ao olhar pura exterioridade. Tantas, tantas janelas somos uns para/com os outros. "Todo o mundo é composto de mudança" cantava José Mário Branco; portanto, até a mesma janela é muitas ao longo do tempo. Assim se entretece a vida.
ResponderEliminarJanelas são sempre aberturas de Luz. Podem ser mais ou menos luminosas, mas são sempre esperança. Acho muito bonita a dimensão temporal que a janela do poema abre.
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