O caminho da esperança
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| Foto: Alda Carvalho |
Se o
caminho é frio e inóspito
e o
horizonte de nuvens toldado
não percas
a esperança
nada é
inteiramente branco
nada é
inteiramente negro
o negro e o branco são
partes
Fixa o horizonte
de cabeça erguida
coração confiante
andando como se uma dança
no caminho
que transporta a esperança
as paralelas cruzam-se no infinito
e nessa cruz reside a esperança
pois é buscando o caminho
que o caminho se vai traçando
Acredito que não existam caminhos feitos e a vida seja tão só o caminho que cada um vai traçando. Mas também acredito que grande parte do caminho não és tu que escolhes. Cada um é ele e a sua circunstância. Sobre a esperança: suponho que seja um elemento da vida. Se escolhes; e se não. Porque é tudo caminho e a alternativa, seja qual seja, implica viver com a luzinha verde como horizonte.
ResponderEliminarUm abraço Alda. E bom domingo.
Com coragem e determinação, mas também com momentos de descrença e desânimo. Assim caminhamos pela vida. Que saibamos, não há alternativa. Mas ter a esperança como lema aligeira a caminhada. O poema é encorajador e a foto bem ilustrativa da mensagem. Até o chapéu de chuva é luminoso. Gosto.
ResponderEliminarMais uma vez um poema lindíssimo conjugado com uma foto bem adequada.
ResponderEliminarAs palavras-chave são o caminho e a esperança.
Quanto ao caminho, vai ter subidas e vai ter descidas, vai ser alegre e vai ser sombrio; e vai ter um fim.
Sobra a esperança.
Será ela que nos mantém vivos ?
Saudades, Alda.