Vibrar com a existência
Sou um ínfimo elo na cadeia da
existência
um elo que pode ligar ou
quebrar
a harmonia do azul do sol ou do luar
Sou uma poeira no espaço
que vibra ao mesmo ritmo de
outros vibrares
que se inebria com outros
inebriares
que é nada mas é tudo
singular e plural
nesta cadeia sem princípio nem
fim
Sou um silêncio de espanto
feito de medos e de esperança
à procura da verdade
por detrás das aparências
A existência de tão curta passagem nesta vida, na imensidão e dimensão do universo, somos realmente uma poeira no espaço infinito.
ResponderEliminarSempre me pareceu ser uma ínfima poeira, coisa pouca e que é mais ou menos nada. Que tu o digas em poesia parece-me egocentricamente BEM. Sinto-me quase realizada:).
ResponderEliminarPoeira? tu lá o saberás... Vejo-te mais como bichinho singular (filosofal) álacre e sedento, que passa através de tudo em perpétuo movimento, que quer conhecer, entender, com os sentidos atentos, mesmo se em silêncio - que vibra com a existência, voilá! O poema é bonito, sim.
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