Ecos da existência II


Crescente e profunda
a montanha ecoa
silêncios




*



No cume da montanha
contemplando o infinito
uma cabra montesa




*




O barro deixa-se moldar
por mãos carinhosas
 - assim a vida

Comentários

  1. Observações e reflexões peculiares. Gosto da cabra a contemplar o infinito, da montanha a ecoar silêncios. São imagens lindas. E fico sem saber quem a poeta elegeu como criador no último haiku, se Deus - que do barro moldou o homem, e é luz e vida -, se o homem a quem cabe moldar a sua vida. A chave deve estar no Amor das mãos.

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Caminhar

O QUE ME INSPIRA *

Entre o sonho e a realidade