Equilíbrios
Somos seres frágeis
um dedo do pé
por mínimo que seja
desequilibra o esqueleto inteiro
Somos criaturas em movimento
a imobilidade gera
agressões físicas e de pensamento
que nos são fatais
Somos uma pequena parte
semelhante ao todo
mas simples fractais
sujeitos às leis universais
Cometemos erros a esmo
sem constatar que somos
causa e consequência
de nós mesmos
Que poema sábio! Parabéns.
ResponderEliminarE que bonito sermos simples fractais.
Mesmo com dedo do pé partido o homem vitruviano encontraria o seu equilíbrio. Apoiava-o no círculo e mantinha a compostura, sempre de braços abertos. A harmonia interior é que não seria a mesma se fosse humano, isto é, mais que um desenho e sentisse dor.
ResponderEliminarSaiu de Veneza e foi até ao Louvre. Aposto que não se cruzou contigo.