Contas do meu tempo
Tenho perdido o meu tempo como se não se esgotasse como se dum infinito fio se tratasse Perco-me em minudências em caminhos vários e em pensamentos sem rumo certo Perco-me nas tarefas diárias e nas extraordinárias nos caminhos certos e no desacerto dos contrários Perco-me em labirintos de saída incerta e em caminhos abertos de rumos infinitos Perco-me na floresta e no deserto e no emaranhamento do Universo Quem me dera a sabedoria para encontrar o caminho certo nas noites e nos dias do meu tempo incerto