Caminhar
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| Foto: Alda Carvalho |
é no meu caminhar
que me descubro
que me invento
na infinidade de vozes
de vários lugares e tempos
que me chegam sem cessar
e de modo incandescente
se anunciam
através do pensamento
ou da brisa do mar
Muito poético e verdadeiro. A beleza da natureza proporciona-nos reflexão e diálogo interior. E tu sabes dizê-lo muito bem. É uma inversão do slogan - Ouve-se: "vá para dentro, cá fora". Curiosamente a belíssima foto da ponte, oferece-nos um enorme distensão do olhar, uma profundidade de horizonte, um ponto de fuga que nos lembra que há mundo muito para lá do eu.
ResponderEliminarE assim se faz o caminho. Muito bonito.
Um bom antídoto, a caminhada. A uns, serve de ginástica do corpo; a outros, da mente; a alguns, dos dois. A mim bastam-me a brisa, os sons da manhã, os cheiros da terra enquanto os homens dormem. E tudo me enche e sou eles sem mais, esquecida até de mim.
ResponderEliminarMas os teus poemas têm agora um toque de requinte. Parabéns.
Ao longo do caminho até à torre,desfrutando da paisagem do rio, com esta ponte a valorizá-la,podemos reflectir sentimentos e pensamentos,procurando um pouco de paz,fazendo limpeza da mente para momentos futuros.
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