Uma pausa na corrente
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Aguarela - 3x70/50 - Rouslam Botiev |
Procuro no tronco da árvore
o meu corpo
abrigo de mim
Prolongo os ramos em abraços
desperto as folhas
em espaços de sonho
Deixo voar minhas flores
libertas de enfados
e cansaços
Reconheço
a polissemia da corrente
que vai e vem eternamente
Esta pintura desde sempre te pedia versos delicados; Hélas, atendeste ao chamamento.
ResponderEliminarOs momentos de simbiose, de sentimento de fusão, são sempre mágicos. E raros, em muitos casos. Talvez para um poeta sejam frequentes. Parece que as árvores também sentem essa corrente e são capazes de simbiose com a poesia. Será por isso dessa árvore em movimento nascem flores e poemas?
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