Hino à Liberdade
 |
| Aguarela: Alda Carvalho |
Liberdade Liberdade
quantas vezes deserdados
maltratados perseguidos
por jugos repetidos
que gritos em vão
por ti soltámos
Liberdade Liberdade
teu nome vilipendiado
oculto disfarçado
por todo o lado
debaixo da escravidão
por séculos
te procurámos
por ti sofremos
por ti gritámos
por ti nos conformámos
das funduras do tempo
depois do desencanto
a chama escondida
quase sempre irrompe
em cascatas sucessivas
renovando o seu canto
Liberdade Liberdade
Bela poesia,vale a pena lê-la mais que uma vez.
ResponderEliminarPalavras bem escolhidas para definir Liberdade.
Por vezes sentimos a ilusão porque esperava-mos mais,mas o desencanto prevalece.
Palavras cheias de força e encanto.
Somos filhos dessa madrugada de abril em que a Liberdade irrompeu.
ResponderEliminarO dia inicial foi de enlevo e contentamento, "inteiro e limpo".
Hoje, como ontem, alguns de nós são mais livres que outros. Mas como na tua aguarela, ainda temos o azul dos corpos e o vermelho esbatido das papoilas. E a liberdade esvoaça por aí.
Longa vida ao 25 de abril. Obrigada pelo teu poema
Lindíssimo poema e aguarela que se interligam perfeitamente. Muitas cores, que me fazem refletir na Liberdade que o Grito da Humanidade já conseguiu e, o que ainda tem que continuar a Gritar, não só para continuar a Gritar para manter a já conseguida, como também para que Ela chegue a toda a Humanidade.
ResponderEliminarAcho que estamos todos «ligados em rede?....». Assim vamos todos continuar a gritar Liberdade, para que o grito se propague por todo o planeta e Sim conseguiremos realizar o nosso Sonho Liberdade.
Parabéns poeta e pintora.
Bela aguarela e profundo poema ! A Liberdade, com os seus justos limites, vale sempre a pena. Mas a seara é grande e os ceifeiros não são muitos.
ResponderEliminar