Mãe *

 

Cerâmica: Alda Carvalho


 

Suave balada

tocada tão bem,

eu ouço enlevada

pensando em ti, Mãe.


Retorno ao passado,

ao reino das fadas:

vejo-te a rainha.

Duendes, fantasmas,

todos se rendiam

e tudo me davas

com a tua varinha.


Depois...eu cresci,

mas tu és ainda

a Fada que guia

que ampara e sorri.


E hoje só quero

transformar em estrelas

todos os meus sonhos,

para com mil varinhas

de estrelas ornadas

tu possas, Mãezinha,

continuar rainha

no meio das fadas.




                                            * Poema escrito na minha juventude

 

 

 

Comentários

  1. Que lindeza. Espero que o tenhas ainda dado a ler a tua mãe.

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  2. Tão mimoso! E a criança da tua escultura parece estar a dizer o poema ao ouvido da mãe.
    Bom dia da mãe!

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  3. De Zeca Afonso, Homenagem às Mães, letra e música :
    Oh quanto é doce, quanto é bom
    no mundo encontrar alguém
    que nos junte contra o peito
    e a quem nós chamemos mãe.
    vai-se a tristeza, o desgosto,
    põe-se um ponto na tormenta
    quando a mãe nos dá um beijo
    quando a mãe nos acalenta.
    Embora seja ladrão
    aquele que tenha mãe
    lá tem no meio da luta
    ternos afagos de alguém.
    Escultura e poema belíssimos, só sei retribuir assim.

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