Amanhecer em Oslo*
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Foto:Tiago Carvalho |
debruçada no fiorde sinto a manhã chegar
pintando tudo de cinza
as
árvores as casas os veleiros o mar
até a calma e o som
que se desprende da cidade
surgem banhados a cinza
observo o lento espreguiçar da cidade
o suave deslizar dos barcos
o ruído inaudível das gentes
um casal de namorados soletra gestos de amor
e todo o amanhecer se ilumina
trespassando o cinza de miríades de cor
* num outro Setembro
Tão bonito. O teu poema é arco íris sobre a cidade pardacenta.
ResponderEliminarSoletrar gestos de amor cria cores no amanhecer, mesmo que esteja cinzento. Lindo. Também eu adoro o anoitecer e o amanhecer, quase irmãos, nessas paragens, pelo verão!
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