Quietude
Foto: Alda Carvalho |
Bordeja a margem do rio
uma fila de tenras hastes
cortina ténue
agitada por uma brisa breve
uma pequena ave
poisa leve
imóvel e suspensa
seu peso da suavidade da brisa
outra ave vem juntar-se a ela
num desafio de longo voo
agitando forte a cortina ténue
um barco corta a quietude do momento
na qual me concentro
e disperso ao mesmo tempo
Quietude é uma palavra maravilhosa. é leve e subtil como o teu poema. Fazes-nos sentir o enlevo do momento, a finura da tua descrição faz-nos ver cada pormenor da beleza desse quadro da natureza que os teus olhos e o teu espírito captaram.
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