Confiança
Foto: Alda Carvalho |
Confiança
palavra tão necessária
mas tão precária
sempre a vacilar
sempre a precisar de sinais
Carecemos
da confirmação do outro
de outro modo duvidamos
desesperamos
entristecemos
Rejubilamos
se surge uma prova
por menor que seja
até que o silêncio
nos faça duvidar de novo
Precisamos a todo o instante
de ver para crer
de sentir para saber
de ouvir para acreditar
senão a confiança pode-se esfumar
Somos assim, imperfeitos, nada a fazer quanto a isso. Confiança não é planta de geração espontânea, cria-se, cimenta-se e trata-se como se flor fosse. Cresce sem dificuldade se radica num sentimento. Protege-se naturalmente dos elementos, sol, chuva, excessos de vento. Cuida-se para que a não procurem os pulgões e outros visitantes danosos. Confiar repousa o espírito; mas, a desconfiança sistemática ou demasiado frequente deve ser sintoma de doença (natural ou não). Não podemos confiar sempre, ou seremos uns totós.
ResponderEliminarOs problemas com a CONFIANÇA começam (quase) sempre com a nossa falta de confiança em nós próprios. Tal como o amor ferido que mais magoa é o nosso amor próprio destroçado.
ResponderEliminarSão poucas as pessoas em quem confiamos, penso. E se um dia algumas dessas nos trai é uma dor de alma. A tua folha da foto tem ar de quem foi traído. Desconfiança é uma palavra menos usada, mas provavelmente mais sentida no dia a dia pela maior parte das pessoas. E isso é causa de tristeza.
ResponderEliminar