Confiança


Foto: Alda Carvalho




Confiança

palavra tão necessária

mas tão precária

sempre a vacilar

sempre a precisar de sinais

 

Carecemos

da confirmação do outro

de outro modo duvidamos

desesperamos

entristecemos

 

Rejubilamos

se surge uma prova

por menor que seja

até que o silêncio

nos faça duvidar de novo

 

Precisamos a todo o instante

de ver para crer

de sentir para saber

de ouvir para acreditar

senão a confiança pode-se esfumar

 

 

 


Comentários

  1. Somos assim, imperfeitos, nada a fazer quanto a isso. Confiança não é planta de geração espontânea, cria-se, cimenta-se e trata-se como se flor fosse. Cresce sem dificuldade se radica num sentimento. Protege-se naturalmente dos elementos, sol, chuva, excessos de vento. Cuida-se para que a não procurem os pulgões e outros visitantes danosos. Confiar repousa o espírito; mas, a desconfiança sistemática ou demasiado frequente deve ser sintoma de doença (natural ou não). Não podemos confiar sempre, ou seremos uns totós.

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  2. Os problemas com a CONFIANÇA começam (quase) sempre com a nossa falta de confiança em nós próprios. Tal como o amor ferido que mais magoa é o nosso amor próprio destroçado.

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  3. São poucas as pessoas em quem confiamos, penso. E se um dia algumas dessas nos trai é uma dor de alma. A tua folha da foto tem ar de quem foi traído. Desconfiança é uma palavra menos usada, mas provavelmente mais sentida no dia a dia pela maior parte das pessoas. E isso é causa de tristeza.

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