Caminhar
Foto: Alda Carvalho Caminhar respirar a frescura da manhã ou a suavidade cálida do entardecer os pés traçando o caminho sentindo a aspereza da pedra ou o fofo da relva em cada passada seja ela lenta ou apressada o seu ressoar em todo o ser é uma massagem energética e íntima não só ao corpo mas também à alma em reverência à paisagem
O Haiku japonês fica a anos-luz para além da minha capacidade de compreensão; no entanto, isto não significa que não sinta que a ponte da Alda que recentemente uniu duas margens carregadas do BEM, não deixe de revelar, apesar de tudo, as tiras alternadas de luz e sombra.
ResponderEliminarQue a coincidência temporal duma ténue linha de LUZ que a trégua da actual concentração do MAL no outro extremo do nosso Mar mais pequeno, possa incluir uma grande ESPERANÇA de PAZ.
Quem me dera ter fé e ainda ser capaz de acreditar !!!
Sem poemar, diria delas "perspectivas geométricas da luz que, isentas de sombra, seriam nada".
ResponderEliminarA tua foto está um espanto. E o Haiku confere.
BFDS
A foto é luminosa e o haiku faz-lhe jus. É uma síntese fantástica.
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