Janelas I
![]() |
Pintura a óleo: Alda Carvalho |
Da janela avisto a montanha
cores esbatidas no longe
mais perto pessoas passam
meus olhos tão longe e tão
perto
desfazem-se em ternuras
e através de janelas de
saudade
sonho suaves passos
passados
![]() |
Pintura a óleo: Alda Carvalho |
Da janela avisto a montanha
cores esbatidas no longe
mais perto pessoas passam
meus olhos tão longe e tão
perto
desfazem-se em ternuras
e através de janelas de
saudade
sonho suaves passos
passados
Como é possível dizer tanto e tão bonito com tão poucas palavras ...
ResponderEliminarTernuras de passos passados, quem as não tem ?
O que eu agora mais quero, é sentir ternuras nos passos futuros.
É já uma colecção de passos e janelas de saudade, preço pago por muito vivermos, sendo finitos. Atrás, no interior de cada uma, vive ainda quem pensamos, porque, já o dizia Déscartes, Pensar é Existir. Se bem que eu lhe responda que tal existência é uma desconformidade:). Mas sim, é uma existência. A que também nos adaptamos.
ResponderEliminarBom fim de semana, Alda
E também pintas. Uma maravilhosa janela cuja vista não conhecemos, mas podemos imaginar. Acredito que olhando para ela ouças esses passos. Ouvi-los-á certamente abrindo qualquer janela da alma. Há muita beleza no teu poema.
ResponderEliminar