Chove
![]() |
Foto: Alda Carvalho |
Chove
as gotas de água
mergulham no lago
espraiando-se
em círculos concêntricos
Ondas de interferência
fazem-se e finam-se
numa dança sem fim
Fico quieta e fascinada
mas pressinto os olhos
de água toldados
Não sei se choro
ou se é a chuva
cuidando de mim
Felizes os que choram porque há neles a vida sensível.
ResponderEliminarQue lindo, poeta Alda
ResponderEliminarMuy bonita y romántica poesía. no sé si conoces a un antiguo cantante inglés, que cantaba en español, llamado Matt Monro. tenía una canción que se titulaba: gotas de lluvia que al caer, reviven tristezas en mi corazón, pero a pesar de todo el sol, después brillará.Igualmente la lluvia, cayendo sobre el lago, ha confundido tus sentimientos, pero poco a poco el sol saldrá de nuevo para ti. Un abrazo.
ResponderEliminarA minha neta mais velha fez outro dia 16 anos.
ResponderEliminarVi um trabalho feito pela mãe dela no computador, com uma séria de fotos do seu nascimento e também senti que estava a olhar por uma vidraça e lá fora chovia a potes.
Só quem tem alma é que chora.
E depois do copioso choro que vivi, é que senti que tinha, outra vez, a alma cheia.
Felizes dos que conseguem chorar. Neles ainda habita a esperança.
Um abraço, Alda.
Muito bonito. É a simbiose do sentimento com a natureza que parece gerar este belo poema.
ResponderEliminar