As confluências da vida
Não
resisti ao apelo do rio
e saí
uma
multidão de flamingos
aguardava-me
dançando
placidamente
em busca
de alimento
num
cenário de êxtase
(nas
confluências
da nossa
mera existência)
um
ballet sublime
na
música da natureza imerso
como uma
abertura triunfal
de uma
ópera da Primavera
inaugurando
uma nova era
a
natureza no seu esplendor
a
desenrolar-se a preceito
sem
preconceitos nem pudor
palpitando
de alegria
na
harmonia das coisas a nascer
Era só
abrir os olhos e ver
Indiferente
ao tumulto
instalado
no coração dos homens
por uma
pandemia sem memória
a Primavera
vem acalmar a nossa ânsia
e
devolver-nos a esperança
(contando
uma outra história)
convidando
a humanidade
sobre os
escombros da dor
a
renascer e recomeçar
reacendendo nos corações
o que
abrigam de melhor
Lindo poema:
ResponderEliminarconvida-nos a olhar o rio os flamingos (a natureza) e a reflectir e aprender com eles dançar ouvindo a musica da natureza e assim dar-mos as mãos para a reconstrução dum mundo melhor.
parabéns
beijinho
Ora aí está, chegou a era das boas fotos:)
ResponderEliminarGostei. Harmonia, equilíbrio das palavras, beleza, sempre a puxar-nos para a nossa essência.
ResponderEliminarA beleza salva-nos. Ainda bem que sabes descrever e comentar tão poeticamente estes encontros tão belos e salvíficos. E a fotografia atesta a veracidade do poema. Lindo!
ResponderEliminarEsta paisagem tão conhecida por mim. Já a vi muitas vezes especialmente no verão que a torna mais encantadora, para a complementar:os flamingos que acrescenta ainda mais beleza e vida.E assim vamos desfrutando um passeio encantador até à Torre.Talvez a Primavera nos devolva a esperança de a ver mais vezes se a pandemia terminar..
ResponderEliminarAlberto