O medo à solta
Não
podemos deixar o medo à solta
Não
podemos Não podemos
Que o
medo nos proteja
mas que
não seja
uma
indestrutível amarra
que nos
agarra e destrói
Que o
medo não nos estorve
que o
medo não nos aparte
que o
medo não nos reduza
a um
enovelado sossego
mas nos transforme
e conduza
a algo
maior que nós
Que a
esperança da nossa voz
e a solidariedade
em força
ganhe a
fúria de uma onda
a
cavalgar todos nós
Que o
medo
não
alimente a indiferença
que o
medo não nos vença
ResponderEliminarLindo Poema, gosto muito
Não Não
O medo nunca nos pode vencer, temos que criar uma onda de Fúria que enovele o medo e o encarcere numa caixa fechada a sete chaves, até que chegue um raio de Luz que o dissolva e transforme num sol radiante que transborda do nosso coração.beijinho
Não sei se é o medo que nos enovela a todos. Mas o cumprir, cumprir, manda mesmo que nos enovelemos, ainda que sem medo. E me parece que o teu poema luta contra um estado de espírito; talvez este
ResponderEliminar"Cortaram os trigos. Agora
A minha solidão vê-se melhor"
Sophia, O Nome das Coisas
Gostei...profundo,cada palavra a chamar-nos à reflexão, a lembrar-nos aquilo que se calhar já intuímos mas que nunca é demais lembrar. Obrigada pela partilha
ResponderEliminarAntes de abrir o computador pensei o que a Alda iria escrever:o acontecimento actual.Não me enganei.
ResponderEliminarO medo à solta é o que a maior parte das sentem,mas a esperança é a ultima a morrer.
Enquanto houver vida teremos a esperança que esta catástrofe desapareça e não nos intimide mais.Oxalá a situação normalize o mais rápido possível e que esta realidade não passe de um sonho terrível.
Alberto
En estos momentos de incertidumbre que está viviendo la humanidad ,siento tu poema como una
ResponderEliminarbrisa fresca de esperanza en medio del miedo. Una oración, un ruego ;que el miedo, como arma de
defensa, saque lo mejor y no lo peor de cada persona . Si todos estamos unidos venceremos.
Me encanta como has expresado esa gran idea con esas bonitas y claras palabras .¡Gracias por el
placer de poder leerlas !
Que o medo nos proteja, sim. E não nos faça definhar. Gosto do teu poema e do teu apelo. Mas "a morte saiu - e sai - à rua num dia assim"... temos que a temer e fugir dela!
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