Sentir a liberdade

Foto: Alda Carvalho





que saudades de caminhar
nestes tempos proibidos
sentir a liberdade na pele
palmilhar atalhos escondidos

sentir aromas sensuais
a libertar os sentidos
ver nos fugazes sussurros
encantos desconhecidos

respirar a inteira liberdade
navegando contra os ventos
sorver os ecos da vida
em caminhada de silêncios

Comentários

  1. Gostei tanto do poema, Alda. E da foto de uma papoila branca orvalhada, toda ela feliz na sua liberdade natural. Além de poeta, és fotógrafa:).

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  2. Magníficas quadras para os tempos que correm.
    Lembrar liberdade, saudade e senti-las é satisfazer os nossos sentidos que já estavam carentes destas coisas.

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  3. Leonor
    Que belíssimo poema.
    Mesmo confinados entre quatro paredes conseguimos palmilhar por campos repletos de lindas flores e..... até sentirmos-lhes o perfume campestre.
    A papoila é lindíssima e a foto está um espectáculo.
    Parabéns e obrigada por partilhares connosco o resultado dos teus belos passeios.

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  4. Não sei se também Guardas Rebanhos, mas os teus olhos vêm as belezas da natureza- que literalmente e poeticamente fotografas. Que gotículas tão esperançosas. Viver a liberdade, já parece um sonho.

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  5. Observo la fotografía que has elegido para ilustrar tu poema. Una flor silvestre cubierta por gotas de rocío. Con ella nos ofreces el verdadero significado de la libertad . Pequeños detalles que pasaban inadvertidos entre las prisas de la multitud , de pronto, adquieren su verdadero valor. Esta pausa ha servido para reencontrarnos con la libertad y disfrutarla más lenta y placenteramente .
    ¡¡Me encanta¡¡.

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