Árvore de rubro vestida*
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Foto: Alda Carvalho |
Neste
presídio em que me vejo
assomo à
varanda
de poluição e
cansaço exaurida
No meio dos
destroços
há uma
árvore que me saúda
com suas
vestes rubras
ela
brilha garrida
não tem
folhas só flores
não se queixa
daquilo que
eu me queixo
é simplesmente
explosão de cor e vida
*Poemas da prisão (confinamento absoluto por contacto de alto risco)
Como eu gosto destes teus poemas, breves suspiros de poeta. São lindos.
ResponderEliminarSão as pequenas coisas, que muitos nem veem, que dão cor à vida. O segredo está no saber olhar e valorizar, o que não é aprendizagem fácil. Mas tu és uma mulher sábia! E a árvore, espetadinha madeirense de flores, é linda.
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