Tumultos
Foto: Alda Carvalho |
Noite de insónia
o tumulto dentro de mim
lá fora o vento e o frio
e o apelo do rio
Atravesso a ponte
a água cai em cascatas
e a calma
entra em mim
um ponto de encontro
o tumulto das águas
com o tumulto interior
em confronto
um lugar mágico
no meio do tumulto
um portal para a mente
no silêncio tumultuado
à roda das águas
o tumulto ausente
O confronto e o chamammento da beleza do entorno pode apaziguar o tumulto da ansiedade e da aflição. Lavá-la. Isso é bom. E deu um poema muito bonito.
ResponderEliminarNão se sabe porquê, mas sempre que nos irmanamos com a natureza - se acaso o conseguimos - , ela toma-nos e, por momentos, somos leves e diluídos. Julgo mesmo que nos insufla força e redistribui pesos. É mistério que assim seja, mas um mistério bom, há que cultivá-lo sobre a insónia.
ResponderEliminarUm beijinho