Raposinha fulva








Foto:Tiago Carvalho





Raposinha fulva

que surges na curva

da estrada deserta

cheia de silêncios

longos para contar



estás só no deserto

escarpado e aberto

de cores irreais



nem tu sabes quanto

teu olhar de espanto 

me pode tocar

Comentários

  1. Obrigada Raposinha por partilhares estes teus olhares poéticos. E parabéns por este inicio de Prosa dos Ventos.

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  2. Parabéns Raposinha por saires do silêncio e partilhares o teu olhar poético. E obrigada também.

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  3. El poema ha conseguido transmitirme el placer de compartir el silencio sublime de la naturaleza apenas roto por una raposinha que surge como una nota musical ¡Preciosa imagen ¡

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  4. Hummm...as belas e esquivas raposinhas que são fulvas e lindas. E às vezes esfaimam e invadem galinheiros que esvaziam de vida. Ou os dois lados de nós todos.
    Gostei do teu olhar.

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  5. Basta um motivo e eis que surge uma bela poesia.
    Felizmente há pessoas, com rara sensibilidade que descrevem magnificamente o ambiente onde se desenrola a acção, valorizando ainda mais esta poesia.
    Alberto

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  6. Doce e ternurento olhar pelas muitas raposinhas assustadas que tentam equilibrar-se nas escarpas deste mundo selvagem.amei grata pela partilha.

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  7. Suas palavras retratam bem o delicioso instante em que inesperadamente deparamo-nos com tão esquivo e lindo ser. Sei o que é essa sensação.

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